A
rotina da casa foi aos poucos sendo retomada , aproveitei para expor
individualmente o ocorrido no mês anterior ( a produção do leite que não
era leite), primeiro para o meu marido
depois para o meu filho mais velho e em seguida para as duas filhas. A reação
de cada um foi muito semelhante: O sorriso sumiu do rosto surgindo um
sério ar de preocupação,que se refaz rapidamente
em mensagem de esperança e fé : não há de ser nada , se Deus quiser.
Essa disfarçada tranqüilidade foi quebrada quando a conversa
aconteceu com o filho caçula que e da área da saúde. Este não fez rodeios
foi logo dizendo:- você tem que ir ao médico,
ou melhor já devia ter ido. Está saindo sangue ainda?
-Não respondi com os olhos arregalados, está saindo um
liquido amarelinho da mama direita.
- Não enrola mãe, continuou ele, vamos marcar uma consulta,
com essas coisas não se pode protelar. É para o seu bem, sabemos que você tem
horror de ir ao médico mas não é questão
de escolha .Me deu um longo abraço na tentativa de amenizar a bronca
necessária.
Naquela noite o sono
foi difícil de conciliar o sono, suas
palavras deveras me cravaram fundo na alma, a ficha caiu, chorei com o
pensamento insistia : Será que eu
poderia estar com Aquilo?
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